
Com o objetivo de conter o avanço do número de casos e mortes provocados pelo novo coronavírus, todo o estado de São Paulo entrou neste sábado (6) na fase vermelha do Plano São Paulo. Essa é a fase mais restritiva da quarentena, e segue até o dia 19 de março.
A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.
Nesta semana, o estado bateu o recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas desde o início da pandemia. Foram 468 na última terça-feira (2), segundo os dados da Secretaria Estadual da Saúde. Também houve um número recorde de internados pela doença, com 18 mil pacientes em leitos.
Nesta fase, fica proibido o funcionamento de shoppings, galerias e comércio de rua; bares e restaurantes (só funcionam delivery ou drive-thru); parques e zoológicos; academias, salões de belezas e barbearias; cinemas, teatros e casas de show; universidades; entre outros.
O que pode funcionar na fase vermelha?
- Escolas e universidades;
- Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários);
- Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres;
- Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega;
- Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
- Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
- Serviços de segurança pública e privada;
- Construção civil e indústria;
- Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
- Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.

Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena — © Rovena Rosa/Agência Brasil