Sesau investiga nove casos suspeitos de coronavírus em Alagoas

Novos pacientes e seus contatos estão sendo monitorados. Nessa quarta-feira (11), a OMS classificou o surto do Covid-19 como uma pandemia

Sesau investiga nove casos suspeitos de coronavírus em Alagoas — © Ilustração

Sesau investiga nove casos suspeitos de coronavírus em Alagoas — © Ilustração

Alagoas — A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) investiga nove casos suspeitos de Covid-19 (nome científico do coronavírus) em Alagoas. Três novos casos foram acrescentados aos seis que estão sendo investigados, de acordo com o boletim divulgado nessa quarta-feira (11).

Ainda segundo o órgão, dois deles atendem aos requisitos de caso suspeito por relatos de histórias de passagem por países com transmissão local do vírus. Apenas um informou contato domiciliar com o primeiro caso confirmado – um homem, de 42 anos, que esteve em viagem à Itália.

Além do Brasil, há casos confirmados na Alemanha, Austrália, Canadá, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Croácia, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Indonésia, Irã, Itália, Japão, Malásia, Noruega, Reino Unido, San Marino, Singapura, Suíça, Tailândia e Vietnã.

Até ontem, 24 casos suspeitos foram registrados, sendo nove em investigação, um confirmado, oito descartados e seis eliminados. Ainda conforme a Sesau, os novos pacientes e seus contatos estão sendo monitorados pela equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e da Secretaria de Saúde de Maceió.

Pandemia

Também nessa quarta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto do novo coronavírus (Covid-19) como uma pandemia. A classificação significa que uma transmissão recorrente está ocorrendo em diferentes partes do mundo e de forma simultânea.

Mesmo com a declaração, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a classificação já era esperada, mas, na prática, não muda nada para o Brasil. Ele retomou uma crítica que já tinha feito antes à OMS, afirmando que o órgão demorou para usar essa definição.