Com a redução no número de casos e mortes pelo coronavírus, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) determinou, nesta quinta-feira (2), a flexibilização de algumas medidas sanitárias adotadas durante o ápice da pandemia da Covid-19. Para adotar a nova medida foram levadas em consideração as análises epidemiológicas elaboradas pelo Grupo Técnico Científico (GTC), que monitora, semanalmente, a situação da doença em Alagoas. A Nota Técnica com as medidas de flexibilização pode ser acessada no endereço https://www.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2023/02/NOTA-TECNICA.pdf.
O GTC concluiu que a consequente desmobilização progressiva de leitos exclusivos para a doença, além de outros indicativos, demonstrou um controle afirmativo sobre a transmissão do coronavírus. Além disso, as últimas quatro semanas epidemiológicas projetaram uma tendência que aponta para a estabilização da Covid-19 e a diminuição da circulação do vírus em Alagoas, deixando claro que novas medidas poderão ser adotadas a qualquer momento, em caos de mudanças no cenário epidemiológico estadual e nacional.
“Após as análises, ficou determinada também a flexibilização das visitas aos pacientes internados em todas as unidades de saúde da Sesau, voltando à situação anterior à restrição, devido ao bem-estar e a humanização do atendimento na saúde pública. Foi recomendado, também, que a rede hospitalar privada proceda da mesma forma”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda.
Uso Facultativo
O uso de máscara, agora, tornou-se facultativo em transportes coletivos, públicos ou privados, assim como táxis e similares por aplicativos, excetuando-se aqueles por ordem de instância distinta, a exemplo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que neste momento exige o uso da máscara para os passageiros de voos.
Sendo assim, em espaços fechados e semiabertos recomenda-se o uso de máscaras para as pessoas com fatores de risco para complicações da Covid-19, em especial para os maiores de 60 anos, gestantes, imunossuprimidos e pessoas com múltiplas comorbidades.
