Intervalo de aplicação entre a 1ª e 2ª dose da Pfizer deve ser reduzido

A redução seria de três meses para apenas 21 dias de intervalo entre as doses daqueles que foram ou ainda serão imunizados com a vacina.

Ampolas da Pfizer – © Reprodução

Ampolas da Pfizer – © Reprodução

O intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer no Brasil deve ser reduzido. A informação foi concedida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da ‘Folha de S. Paulo’, nesta segunda-feira (26/7).

De acordo com o ministro, é “muito provável” que a pasta anuncie a nova medida. A redução seria de três meses para apenas 21 dias de intervalo entre as doses daqueles que foram ou ainda serão imunizados com a vacina. “Em breve teremos a definição”, afirmou Queiroga.

O tempo é o previsto na bula da vacina da Pfizer, mas o Ministério da Saúde decidiu, no passado, ampliá-lo para três meses para conseguir imunizar mais rápido um maior número de pessoas com a primeira dose.

“Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que receberíamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo da logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias”, afirma o ministro.

“As simulações de logística já estão sendo finalizadas”, segue. Queiroga ressalta que a palavra final será dos técnicos e dos coordenadores do Programa Nacional de Vacinação (PNI), que estariam já em debate avançado sobre a possibilidade.