O secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Fabrício Marques, anunciou nesta sexta-feira (29/10) o cancelamento das fases já realizadas dos concursos da Polícia Militar, Civil de do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.
A medida se dá após o resultado da primeira fase da Operação Loki, deflagrada pela Polícia Civil, que constatou a atuação de um esquema nacional criminoso que estaria agindo contra a lisura dos três certames da Secretária Pública do Estado (SSP/AL).
“Dada a extensão da fraude, os resultados preliminares da investigação em andamento, deixam claro a impossibilidade da plena identificação de todos que se beneficiaram com o crime. De forma que impede a exclusão apenas dos envolvidos com o esquema, conforme prevê os itens 15.27 e 15.28 do edital”, destacou o secretário.
Em nota, a Seplag informou que a decisão já foi comunicada à Justiça e que ela se faz necessária para que seja mantida a integridade e a transparência de um processo seletivo tão significativo para a população alagoana, além de repudiar a ação dos envolvidos no crime.
“A secretaria entende que a decisão é a única alinhada aos princípios que rege a realização de um concurso público e que pode honrar cada momento de estudo dedicado pelos candidatos ao ingresso do quadro dos servidores públicos de Alagoas”, concluiu Fabrício.
Confira a nota da Seplag na íntegra:
NOTA – CONCURSOS DA SEGURANÇA PÚBLICA DE AL
A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag) decidiu cancelar as fases já realizadas de três concursos da Segurança Pública, após o resultado da primeira fase da Operação Loki, deflagrada pela Polícia Civil. A investigação constatou a atuação de um esquema nacional criminoso, que estaria agindo contra a lisura não só das provas da PMAL, mas também de outros dois certames: o da Polícia Civil e o do Corpo de Bombeiros Militar do Estado.
Dada a extensão da fraude, os resultados preliminares da investigação em andamento deixam clara a impossibilidade da plena identificação de todos os que se beneficiaram com o crime, de forma que impede a exclusão apenas dos envolvidos no esquema, conforme preveem os itens 15.27 e 15.28 do edital:
15.27 Se, a qualquer tempo, for constatado, por meio eletrônico, estatístico, visual, grafológico ou por investigação policial, que o candidato se utilizou de processo ilícito, suas provas serão anuladas e ele será automaticamente eliminado do concurso público.
15.28 O descumprimento de quaisquer das instruções supracitadas constituirá tentativa de fraude e implicará a eliminação do candidato do concurso.
A decisão, já informada à Justiça, busca assegurar que apenas os candidatos que, de fato, possuam as qualificações necessárias ao ingresso no serviço público sejam os verdadeiros aprovados. A Seplag lamenta a medida, que se faz necessária para que seja mantida a integridade e a transparência de um processo seletivo tão significativo para a população alagoana, e repudia a ação dos envolvidos no crime.
A Secretaria entende que a decisão tomada é a única que está alinhada aos princípios que regem a realização de um concurso público e, mais ainda, que pode honrar cada momento de estudo dedicado pelos candidatos ao ingresso no quadro de servidores públicos de Alagoas.
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