Estudos apontam que o cérebro produz novos neurônios ao decorrer da vida

O estudo aponta que o ser humano continua a produzir novas células cerebrais ao longo da vida, pelo menos até os 97 anos, de acordo com cientistas

Imagem Ilustrativa (Reprodução)

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Ciência – A ideia de que os neurônios que são formados durante o processo de gestação nos acompanham pelo resto de nossa vida, está sendo ameaçada por um novo estudo que foi publicado na revista “Nature Medicine”.

O estudo aponta que o ser humano continua a produzir novas células cerebrais ao longo da vida, pelo menos até os 97 anos, de acordo com cientistas.

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Os pesquisadores da Universidade de Madri, na Espanha, também demonstraram que o número de novas células cerebrais produzidas diminui com a idade e que isso cai drasticamente nos estágios iniciais da doença de Alzheimer – o que permite pensar em novas formas de tratamento para demência.

Estudos com outros mamíferos já haviam demonstrado que novas células cerebrais são formadas em estágios posteriores da vida, mas a extensão desta “neurogênese” no cérebro humano ainda é algo polêmico.

A maioria dos nossos neurônios – células cerebrais que enviam sinais elétricos – de fato já existem quando nascemos. Mas estas células não aparecem no cérebro totalmente formadas. Elas têm de passar por um processo de crescimento e maturação.

O que pode trazer de benefício no combate ao Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente.

Segundo a pesquisa, o número de produção de novos neurônios nos estágios iniciais dessa doença é baixo, o que leva a perceber que pode haver algo ocorrendo durante o curso da doença. Entretanto, essa forma de pensar pode levar a uma precisão maior na linha de pesquisa no combate a essa doença.