Chuvas em AL: Em 2010, Lula destinou R$ 301 Mi para o estado, enquanto Bolsonaro mandou apenas R$ 20,1 Mi em 2022

O número de desabrigados em 2022 é de 68 mil, já em 2010 o estado teve menos de 20 mil desabrigados.

Lula e Bolsonaro | © Ricardo Stuckert e Agência Brasil

Lula e Bolsonaro | © Ricardo Stuckert e Agência Brasil

Em razão das fortes chuvas que atingiram Alagoas nos sete primeiros meses de 2022, o governo federal destinou cerca de R$ 20,4 milhões para ações de resposta a desastres naturais no estado, incluindo o apoio aos mais de 50 municípios que decretaram estado de emergência, em razão da enchente de 1 de julho.

De acordo com a Defesa Civil do estado, quase 70 mil pessoas precisaram deixar suas casas no que foi chamada de “maior enchente da história recente no estado”.

Em um comparativo, a enchente de junho de 2010 deixou cerca de 27 mil pessoas desabrigadas, um número correspondente a menos da metade do registrado em 2022.

Por outro lado, enquanto em 2022 o governo federal destinou R$ 20,4 milhões durante todo o ano em ações de resposta a desastres naturais, em 2010, o governo federal destinou R$ 301 milhões para Alagoas, apenas cinco dias após a trágica enchente de 18 de junho.

O recurso enviado pelo governo federal em 2010 para Alagoas, sob a gestão do então presidente Lula, foi 15 vezes maior do que o enviado por Bolsonaro durante todo o ano de 2022.

Para a reconstrução dos 19 municípios na época, o governo Lula liberou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os dados constam no Diário Oficial da União (DOU).

Lula sobrevoando Alagoas – @Reprodução