O Twitter apagou mais de 400 posts sobre ameaças de ataque às escolas, segundo a estimativa do Ministério da Justiça. A ação veio após a rede social ser cobrada pelo Ministério Público Federal para retirar postagens com conteúdos extremistas, e também após a representante da empresa ter afirmado que elas não seriam apagadas.
No início da semana, em reunião com o ministro da Justiça, Flávio Dino, a porta-voz justificou que os tweets publicados não feriam os termos de uso do aplicativo, para que fossem deletados. Logo após isso, os usuários passaram a criticar a rede social e subiram uma hashtag que dizia “Twitter Apoia Massacres”.
Ainda nesta semana, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, estabeleceu um prazo de 72 horas para que as redes sociais enviem um relatório ao governo sobre as medidas que tomarão para monitorar, limitar e restringir os conteúdos que incitem violência contra escolas, professores e estudantes.
Além disso, caso as plataformas não removam as publicações com conteúdo violento dentro do período estabelecido, correm o risco de ser suspensas.
