Taxa de desemprego aumenta em 16 estados brasileiros, aponta pesquisa do IBGE

Bahia, Pernambuco e Amapá lideram as maiores taxas de desocupação, enquanto Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso registram as menores taxas.

Pessoas segurando carteira de trabalho — © Reprodução/Internet

Pessoas segurando carteira de trabalho — © Reprodução/Internet

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18), a taxa de desemprego no Brasil aumentou em 16 das 27 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2023.

O estudo revelou que a desocupação cresceu de forma simultânea à queda da ocupação, resultando no aumento da taxa de desemprego em todas as grandes regiões do país.

Entre os estados com as maiores taxas de desocupação, destacam-se a Bahia, com 14,4%, Pernambuco, com 14,1%, e o Amapá, com 12,2%. Por outro lado, Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso apresentaram as menores taxas, registrando 3,2%, 3,8% e 4,5%, respectivamente.

A analista da pesquisa, Alessandra Brito, ressalta que após um ano de recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia em 2022, o padrão sazonal de aumento da desocupação no início do ano está retornando à série histórica.

Em relação aos recortes sociais, a taxa de desocupação foi de 7,2% para os homens e 10,8% para as mulheres. No que diz respeito à divisão por cor ou raça, os resultados mostram que a taxa de desemprego está abaixo da média nacional (8,8%) para os brancos, com 6,8%, enquanto os pretos apresentaram uma taxa acima da média, com 11,3%, e os pardos registraram 10,1%.

Esses números evidenciam a persistência dos desafios enfrentados no mercado de trabalho brasileiro, destacando a necessidade de políticas públicas e estratégias para impulsionar a geração de emprego e reduzir as desigualdades socioeconômicas no país.