O estado de Rio Grande do Norte vem sofrendo com uma onda de ataques criminosos nos últimos dias. De acordo com o Governo estadual, foram registrados 259 ataques em apenas cinco dias, com prédios públicos, comércios e veículos sendo os principais alvos.
A primeira ocorrência foi registrada na última terça-feira (14/3), e desde então, os números têm apresentado uma redução de 74% das ações criminosas.
Apesar da queda no número de ataques, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) informou que o Estado continua recebendo reforços para combater a onda de violência. Até o momento, 455 agentes de segurança pública estão apoiando as forças estaduais.
Além disso, o Rio Grande do Norte recebeu o suporte do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que autorizou o envio da Força Nacional, da Polícia Rodoviária Federal e dos estados do Ceará e da Paraíba.
Ônibus incendiado no Rio Grande do Norte | © Reprodução / PM-RN
O Governo também divulgou os resultados da última operação para combater os ataques, que resultou em 106 prisões, 31 armas apreendidas, 87 artefatos explosivos, 23 galões de gasolina, além de veículos, dinheiro, drogas e munições apreendidas.
No entanto, a violência ainda deixou uma vítima fatal: na última sexta-feira (17/3), o policial penal Carlos Eduardo Nazário, de 49 anos, foi assassinado a tiros em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. A pasta afirmou que a motivação do crime está sendo apurada pela polícia.
Ação esta sendo coordenada por facção criminosa | © EPA
Outro ato criminoso ocorreu no bairro Igapó, na zona norte de Natal, onde quatro casas foram incendiadas. A suspeita é de que uma das residências tenha sido o alvo principal e as chamas se espalharam para as outras casas próximas. A corporação aguarda o resultado da perícia para determinar as causas do incêndio.
Residência foi completamente destruida por criminosos | © Pedro Trindade/Inter TV Cabugi
O Governo estadual ainda informou que mais militares devem chegar nos próximos dias para auxiliar no combate aos ataques. A população local segue apreensiva com a situação, e espera que as autoridades tomem medidas efetivas para conter a onda de violência.