
A greve dos Correios, que teve início em 7 de agosto de 2024, continua afetando parcialmente as operações da estatal. A paralisação é resultado de reivindicações por reajuste salarial ainda em 2024 e melhorias no plano de saúde dos trabalhadores. Apesar da greve, os Correios afirmam que 90% de sua operação está normalizada, com maior concentração de impacto na região metropolitana de São Paulo e no Rio de Janeiro, onde a adesão ao movimento é mais significativa.
Na última quarta-feira, 21 de agosto, uma reunião de mediação entre os representantes dos trabalhadores e a direção dos Correios foi realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST). No entanto, ainda não houve um acordo que pusesse fim à greve. A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT), que lidera a paralisação em algumas regiões, manteve sua posição de continuar com o movimento por tempo indeterminado.
Enquanto isso, os impactos da greve estão começando a ser sentidos pelos clientes, especialmente em áreas com maior adesão à paralisação, como São Paulo e Rio de Janeiro. A estatal tem adotado medidas como remanejamento de pessoal e horas extras para minimizar os atrasos nas entregas, mas admite que a situação pode se agravar caso a greve não seja encerrada em breve.
A expectativa agora está voltada para os próximos dias, quando novas deliberações serão feitas pelas entidades sindicais e a direção dos Correios, em busca de uma solução que atenda ambas as partes.
Assim, até o momento, a greve dos Correios continua, sem previsão de término imediato.