Polícia prende suspeito de matar mulher por R$50

Em depoimento à polícia, Lucas Raphael, de 33 anos, confessou o crime e disse que havia consumido drogas na véspera do homicídio

Lucas trabalhava na obra e que outros operários acabaram encontrando o corpo — © Ascom/SSP

Lucas trabalhava na obra e que outros operários acabaram encontrando o corpo — © Ascom/SSP

Belo Horizonte — A Polícia Civil (PC) de Espírito Santo prendeu o homem suspeito de matar e esconder o corpo de uma jovem em uma obra, em Vila Velha. Lucas Raphael dos Santos Silva, de 33 anos, foi preso na última sexta-feira em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde se escondia em um abrigo para egressos do sistema prisional.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Raffaella Almeida, Lucas confessou o crime e contou que, na sexta-feira – 9 de abril – anterior à morte da vítima, foi aniversário dele, e que ele estava com uma quantia em dinheiro para comprar marmita para os pedreiros que trabalhavam na obra, com o dinheiro que tinha sido arrecadado no local.

Com o valor, ao invés de comprar as marmitas, “Mineirinho”, como era conhecido, comprou drogas e teria passado madrugada do aniversário consumindo cocaína. Contudo, na madrugada do dia seguinte, ele encontrou a vítima, a quem conhecia apenas por “De Menor”, e a convidou para que fosse com ele até a obra para usar mais drogas.

Lucas disse a polícia que, antes de usar o crack, resolveu ir até o portão checar se estava trancado. Ele relatou que tinha deixado uma quantia de R$ 50 na obra e, quando voltou, o dinheiro não estava mais lá. Foi quando ele e a vítima começaram a discutir.

Durante a discussão, a vítima ameaçou gritar e, para impedi-la, Lucas apertou seu pescoço. Quando a mulher perdeu a consciência, o operário achou que ela estivesse morta e decidiu esconder o corpo. Ele alegou ainda que deixou a vítima cair no chão, fazendo com que ela batesse a cabeça.

A delegada acredita que foi neste momento que ela morreu, já que a causa da morte, segundo o laudo do Departamento Médico Legal é de traumatismo craniano. “Ele, então, colocou o corpo nos fundos da obra e o concretou em uma parede”, acrescentou a delegada. O homem fugiu logo após o ocorrido.

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Corpo continua sem identificação

A delegada faz um apelo para que a vítima seja identificada. Até hoje, não apareceu ninguém da família para reconhecer o corpo. Ela não tinha documentos, possuía duas tatuagens — sendo uma estrela de Davi na panturrilha esquerda e outra tatuagem na panturrilha direita, com um coração, uma âncora com um laço de fita da cor rosa escrito “Jesus”.

No início das investigações, o delegado José Lopes também tinha feito um apelo para que qualquer pessoa que conhecia a vítima procurasse a polícia para passar mais informações sobre ela.

A delegada faz um apelo para que a vítima seja identificada. Até hoje, não apareceu ninguém da família para reconhecer o corpo. Ela não tinha documentos, possuía duas tatuagens — sendo uma estrela de Davi na panturrilha esquerda e outra tatuagem na panturrilha direita, com um coração, uma âncora com um laço de fita da cor rosa escrito “Jesus”.

No início das investigações, o delegado José Lopes também tinha feito um apelo para que qualquer pessoa que conhecia a vítima procurasse a polícia para passar mais informações sobre ela.

*com informações de Gazeta Online