O corpo de uma bebê de 1 ano e 4 meses que estava desaparecida desde terça-feira (13/10), foi encontrado pela polícia na quarta-feira (14), às margens de uma estrada rural de Quiririm, em Taubaté. O padrasto da criança foi preso, após ter confessado ter matado a menina.
De acordo com a Polícia Civil, o desaparecimento aconteceu por volta das 11h da manhã e o padrasto, Diogo da Silva Leite, só procurou a polícia por volta das 21h40. A polícia suspeitou da versão contada pelo suspeito contestando o depoimento com as imagens de câmeras de segurança.
Inicialmente, a família acreditava que a menina havia sido sequestrada, em Pindamonhangaba, onde mora. “Ele [padrasto] contou pra gente que precisou ir ao banheiro e deixou a criança com um desconhecido que estava no ponto de ônibus, quando ele voltou nenhum dos dois estava lá”, disse Daniele Cruz, tia de Maria.
Na quarta, o padrasto confessou ter matado a bebê e deixado o corpo às margens da estrada, mas não apresentou razão pela qual cometeu o crime. A criança foi encontrada decapitada. A cabeça estava ao lado do corpo. No local também foram encontradas a cadeirinha e a roupinha que ela estava usando.
O corpo foi recolhido e levado ao Instituto Médico Legal de Taubaté. O homem foi levado para a delegacia de Pindamonhangaba e transferido para o Centro de Triagem em Taubaté após ter a prisão temporária decretada. O conselho tutelar chegou a acompanhar o caso.
No fim da tarde, a população, revoltada após ficar sabendo da morte da bebê, ateou fogo na casa em que o padrasto estava morando com a mãe da bebê e outras duas crianças. Ela ainda está grávida de oito meses. Não havia ninguém no interior da residência e ninguém ficou ferido.
Diogo da Silva Leite confessou o crime e está preso — © Reprodução
