João Pessoa — Uma suposta traição teria sido o motivo do assassinato de um homem de 31 anos, no município de Areial, localizado na região Agreste da Paraíba, a 166 km de João Pessoa, na noite da última quinta-feira (15). A esposa da vítima, de 42 anos, é a principal suspeita do crime e teria matado o marido com diversas facadas.
O corpo de Luiz de Almeida foi encontrado por um vizinho em frente à casa dele, localizada no Centro da cidade. Depois de ter o matado, a suspeita ainda teria cortado o pênis e colocado órgão do homem em um copo e levado para a suposta amante dele. Os nomes da suspeita e da suposta amante não foram divulgados.
A suspeita tem três filhos, e o crime foi cometido na frente dos dois filhos menores do casal. “O filho de 13 anos presenciou e contou que, durante a briga, a vítima teria tentado esfaquear a mulher, mas ela jogou ácido muriático nele, tomou a faca e o golpeou até a morte”, contou o delegado Kelsen Vasconcelos, destacando que a suposta amante não estava em casa quando a mulher de Luiz esteve no local.
Além de ser esfaqueado e ter o pênis cortado, a suspeita teria jogado ácido muriático na vítima. A mulher ainda tentou se matar, ingerindo veneno, e está internada no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, mas não corre risco de morte. A polícia informou que assim que receber alta médica, ela deverá ser levada à delegacia para prestar depoimento. A suposta amante da vítima também deverá ser ouvida nos próximos dias.
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A polícia acredita que o homicídio tenha sido premeditado, já que o relato de uma testemunha dá conta de que a mulher tinha dito que amolou a faca ao descobrir que o marido tinha uma amante, que morava próximo ao imóvel do casal. Além disso, os policiais encontraram uma carta direcionada ao filho de 18 anos, determinando com quem os dois irmãos dele deveriam morar após ela morrer. A carta está apreendida com a polícia.
Até agora, segundo a polícia, a suspeita não apresentou advogado para sua defesa. O corpo de Luiz de Almeida está no Núcleo de Medicina e Odontologia, em Campina Grande, para se submeter a necropsia. A família não informou o local e o horário do enterro.
