O ministro da Educação, Milton Ribeiro, esteve na tarde desta segunda-feira (28/03) reunido com o presidente Jair Bolsonaro (PL), no Palácio do Planalto, onde pediu exoneração de seu respectivo cargo, entregando uma carta de demissão ao chefe do Executivo nacional.
De acordo com o documento encaminhado ao presidente da República, o agora ex-ministro afirma que é inocente das acusações que repercutiram o país nos últimos dias. Ele afirmou, inclusive, que “o tempo da política não é o tempo da justiça”, e que estaria saindo para preservar o nome do presidente.
O ex-ministro Milton Ribeiro deixa o cargo que assumiu no dia 10 de julho de 2020, após o então ministro à época, Abraham Weitraub, ter deixado o cargo devido a uma situação conturbada com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Milton foi citado em uma matéria publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, que denunciou a existência de um “gabinete paralelo” no MEC, administrado pelo pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.
“Meu afastamento é única e exclusivamente decorrente de minha responsabilidade política, que exige de mim um senso de país maior que quaisquer sentimentos pessoais. Assim sendo, não me despedirei, direi um até breve, pois, depois de demonstrada minha inocência, estarei de volta, para ajudar meu país e o presidente Bolsonaro na sua difícil mas vitoriosa caminhada”, escreveu o ministro.