“Mano” é linguajar de maconheiro, diz presidente da Fundação Palmares

Para o presidente da Fundação Palmares, "Mano, vei e truta", é linguajar de presidiários, maconheiros, pixadores, funkeiros e similares.

Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares

Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares

Sérgio Camargo, o presidente da Fundação Cultural Palmares que foi recentemente reintegrado ao cargo, após o ministro João Otávio de Noronha, derrubar a liminar que o impedia de assumir o órgão, fez uma nova declaração polêmica nas redes sociais.

Camargo vetou o uso do tratamento “mano” em seu Twitter, principalmente por novos seguidores.

“Reitero, em particular para os novos seguidores. O tratamento “mano” está vetado aqui. Nunca chamo ninguém de mano, exijo o mesmo. Minha conta não é “biqueira” nem fã clube do Mano Brown. Grato.”

Para o presidente da Fundação Palmares, “Mano, vei e truta”, é linguajar de presidiários, maconheiros, pixadores, funkeiros e similares.

“Acho que a grande maioria está de acordo. Mano e, principalmente, véi e truta não combinam com a direita. São linguajar de esquerdistas e seus protegidos: presidiários, maconheiros, pixadores, funkeiros e similares. Uso nomes e pronomes, não sou como eles.”

Por fim, ele reitera que em São Paulo não é comum o uso de “mano”.

“Sou paulistano, morei 50 anos na cidade, e lá não é comum o uso de “mano”. Nunca foi!”