Mais de R$ 200 mil são apreendidos pela Polícia Federal em nova fase da Lava Jato

O valor apreendido, estava sendo mantido na residência de um funcionário da Petrobras, no Rio de Janeiro

Dinheiro apreendido na 76ª Operação da Lava Jato — © Reprodução

Dinheiro apreendido na 76ª Operação da Lava Jato — © Reprodução

A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira (07/10), uma operação que resultou na apreensão de uma grande quantidade de dinheiro na residência de um funcionário da Petrobras.

Até o início da tarde, os agentes federais haviam contabilizado R$ 200 mil, em espécie. Até a conclusão desta matéria, a quantia ainda não havia sido contabilizada nem divulgada.

A operação faz parte da 76ª fase da Lava Jato, e teve os quatro mandados de busca e apreensão cumpridos no Estado do Rio de Janeiro.

Os alvos da operação batizada de ‘Sem Limites III’, são: Marcos Antônio Coller e Daniel Gomes Filho. A polícia acredita que funcionários e ex-funcionários da Petrobras estejam envolvidos em um esquema que movimentou R$ 45 milhões de propinas, no período de 2009 a 2018.

Por meio de nota, a Petrobras afirmou que: “Colabora com as investigações da Operação Lava Jato desde 2014, e que atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 21 ações de improbidade administrativa em andamento e ser assistente de acusação em 71 ações penais relacionadas a atos investigados pela Lava Jato”, destaca um trecho da nota.

Leia a nota na íntegra:

– A Petrobras é vítima dos crimes desvendados pela Operação Lava-Jato, sendo reconhecida como tal pelo Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal Federal. A companhia colabora com as investigações desde 2014, e atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 21 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 71 ações penais relacionadas a atos ilícitos investigados pela Operação Lava Jato. Cabe salientar que a Petrobras já recebeu mais de R$ 4,6 bilhões, a título de ressarcimento, incluindo valores que foram repatriados da Suíça por autoridades públicas brasileiras. Os envolvidos na 76ª Fase não fazem mais parte do quadro de funcionários da companhia. As acusações de corrupção referem-se ao período de 2009 a 2013. Os envolvidos continuaram a praticar atos de lavagem de dinheiro até 2018, já fora da Petrobras.

 

A quantia esta sendo contabilizada pela Polícia Federal — © Reprodução