Mãe mata, esquarteja e enterra bebê de 4 meses no quintal de casa

A mulher, de 22 anos, disse que matou o próprio filho usando um travesseiro e, na sequência, o cortou em pedaços e enterrou no quintal.

A mulher, de 22 anos, disse que matou o próprio filho usando um travesseiro — © Reprodução

A mulher, de 22 anos, disse que matou o próprio filho usando um travesseiro — © Reprodução

Uma mulher identificada como Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver nesta terça-feira (25/05) após confessar ter matado, esquartejado e enterrado o corpo do próprio filho, um bebê de apenas 4 meses, no quintal de casa.

Brayan da Silva Otani foi morto na madrugada do dia 14 de maio, em Sorriso (MT). Em depoimento à Polícia Civil, nesta segunda-feira (24), a mulher contou que matou o filho sufocando-o enquanto ele dormia em um carrinho de bebê, e que precisou pressionar o travesseiro por duas vezes para concluir o crime.

Após matá-lo, ela pegou o bebê  no colo e o colocou na pia da cozinha, onde cortou braços e pernas, a fim de facilitar a ocultação do cadáver. Em seguida, colocou os membros do filho dentro de duas latas de bebida láctea, embalou-as em sacos de lixo e depositou na lixeira.

Ainda conforme o depoimento prestado ao delegado José Getúlio, responsável pelo inquérito, o restante do corpo do filho foi levado até um buraco no quintal da residência, localizada no bairro Benjamin Raiser, onde foi enterrado. Foi lá que um cachorro da raça pit-bull encontrou o cadáver.

A mãe do bebê foi presa na manhã de hoje em Porto Velho, Rondônia, quando tentava embarcar com destino a Manaus, no Amazonas, onde pretendia se esconder. Além dela, outras duas mulheres, que moravam na casa onde a criança foi encontrada, também são suspeitas.

O delegado informou que Ramira tem outra criança de dois anos, que é criada pelos avós paternos. Natural do estado do Acre, ela morava em Sorriso desde fevereiro deste ano. A investigada será transferida para a Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá (MT).

Agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) enviaram o corpo da criança ao Instituto Médico Legal (IML), que, após os exames, vai apontar como o bebê foi morto.