Brasil

Mãe e filha mortas: Esposa foi obrigada por marido a cavar a própria cova

Vítimas foram mortas e enterradas no quintal de casa, na cidade de Pompeia (SP). Segundo familiares, a mãe foi vista por vizinhos trabalhando para retirar terra do quintal.

Publicado: | Atualizado em 06/02/2021 09:23


Mulher assassinada cavou a própria sepultura, diz família — © Reprodução
Mulher assassinada cavou a própria sepultura, diz família — © Reprodução

O psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, suspeito de matar a ex-companheira e a filha dela, e depois enterrar os corpos no quintal de casa, fez as vítimas cavarem as próprias covas. As informações são do Cidade Alerta, conforme os depoimentos dos familiares.

Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, eram dadas como desaparecidas desde novembro. Os seus corpos foram encontrados em estado de decomposição em uma vala na residência da família em Paulópolis, distrito de Pompeia (SP), no interior de São Paulo.

O atestado de óbito comprova que a mãe foi morta com golpes de faca, e a filha, com uma pancada na cabeça. A filha mais velha da vítima, uma adolescente de 16 anos, foi apreendida por suspeita de envolvimento no crime. O ex-companheiro da mulher está foragido.

Segundo a irmã da vítima, Kézia Pedroso, na mesma semana em que o crime aconteceu, Cristiane havia chegado de uma viagem e começou a trabalhar na reforma da casa. Ela disse que antes de desaparecer, a irmã foi vista por vizinhos trabalhando para retirar a terra do quintal.

Corpos foram encontrados enterrados nos fundos da casa — © João Trentini/Divulgação

Corpos foram encontrados enterrados nos fundos da casa — © João Trentini/Divulgação

“A minha irmã cavou a própria sepultura. À meia-noite, a minha irmã cavou a sepultura dela, arrancou toda a terra, jogou tudo lá pra frente. Bateu massa, concreto, nesse dia. No outro dia, a minha irmã não bateu massa. Quem bateu massa pra ajudar a preencher o buraco foi a filha.”

Kézia disse ainda que os vizinhos alertaram ao seu pai sobre o sumiço das duas, e que só o marido de Cristiane e a filha adolescente eram vistos. “Pra nós ela estava presa dentro de casa”, afirmou. Um dia, uma pesquisa de demografia esteve no local e, para entrar, teve de chamar a polícia. A suspeita inicial era de cárcere privado.

Cristiane foi encontrada enterrada debaixo de um concreto. Foi preciso usar uma máquina retroescavadeira para localizar o corpo. Horas depois, a polícia encontrou o corpo da criança, em um cova de 1,5 metro de profundidade.

*com informações de Agências

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