
O caso de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, assassinada em Cajamar, região metropolitana de São Paulo, ganhou novos desdobramentos nesta sexta-feira (7).
O delegado responsável pela investigação revelou que a jovem foi morta a mando de Daniel, um homem que mantinha um relacionamento com o ex-namorado dela.
O corpo da vítima foi encontrado na última segunda-feira (3), em uma área de mata no município, com sinais de tortura e quase decapitação, o que leva a polícia a investigar possíveis vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro, após sair de seu trabalho em um restaurante no shopping de Cajamar. Durante o trajeto até sua casa, a jovem relatou, por mensagens de áudio, que estava sendo seguida por um carro e que dois homens suspeitos haviam se aproximado dela enquanto aguardava o ônibus.
No coletivo, os homens se sentaram perto dela e, após descer do transporte público, Vitória caminhou por cerca de 15 minutos até a sua residência, localizada em uma área rural.
Seu último contato foi uma mensagem tranquilizadora para uma amiga, na qual escreveu: “Tá de boaça”.
O corpo de Vitória foi encontrado sem roupas e com sinais evidentes de crueldade. Além de afundamento de crânio e quase decapitação, a jovem teve a cabeça raspada.
A polícia investiga a participação de Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória, que, segundo a investigação, pode ter sido cúmplice no assassinato, e um vizinho da vítima, proprietário de um Toyota Corolla utilizado na abordagem.
O carro, encontrado e periciado, foi uma peça-chave na investigação. Durante a análise, foi identificado um fio de cabelo feminino em seu interior, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame.