Fugitivos de Mossoró voltam para o presídio após 50 dias de fuga

A operação de recaptura revelou um intenso esforço de vigilância e inteligência, com equipes monitorando sinais dos foragidos em um vasto território.

Fugitivos - @Reprodução

Na madrugada desta sexta-feira, 5, os foragidos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento foram transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, após serem recapturados em Marabá, Pará. Após 50 dias de fuga, a dupla de criminosos volta à prisão, onde serão alojados em celas separadas, com a garantia de segurança intensificada na instalação.

A captura foi efetivada graças à atuação conjunta das Polícias Federal e Rodoviária Federal. A operação culminou na detenção dos foragidos, além da prisão de mais quatro indivíduos, e na apreensão de armamento e equipamentos eletrônicos. Essa ação ocorreu a uma distância de cerca de 1.600 quilômetros, do local de onde os criminosos haviam fugido.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou a importância da colaboração entre as forças federais e locais sob a liderança das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco). Ele também mencionou a implementação de protocolos de segurança reforçados, incluindo inspeções diárias e mudanças na administração da penitenciária, como parte das medidas para assegurar a não repetição de fugas.

A operação de recaptura revelou um intenso esforço de vigilância e inteligência, com equipes monitorando sinais dos foragidos em um vasto território. As evidências de sua presença, incluindo vestígios de alimentos e rastros detectados por cães farejadores, foram fundamentais para o sucesso da missão.

Além disso, André Garcia, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penitenciárias (Senappen), informou sobre importantes melhorias na segurança das penitenciárias federais desde a fuga.

Entre as medidas adotadas estão a modernização da iluminação, a aquisição de dez mil câmeras de vigilância e o reforço dos procedimentos de revista, visando uma infraestrutura prisional mais segura e a prevenção de futuras fugas. Garcia também anunciou a construção de muralhas nas cinco unidades de segurança máxima em todo o Brasil.