Após vir à tona a notícia de que a deputada Flordelis mantinha um quarto privativo numa casa de swing no Rio de Janeiro, um novo escândalo surpreende a comunidade evangélica de todo o país.
Um novo depoimento ocorrido em setembro de 2019, feito por um ex-morador da casa em que Flordelis e o seu marido assassinado, Anderson do Carmo, chegaram a cuidar de mais de 50 filhos, entre adotivos e biológicos, aponta detalhes chocantes do que acontecia na residência.
Ritual de purificação
O homem contou que foi convidado a participar de um culto de orações na casa, por Flordelis, e ao chegar no local, precisou se submeter a um ritual de purificação. Ele teve que ficar dentro de um quarto orando e lendo a Bíblia durante sete dias. Nesse período, o homem disse que só comia arroz e legumes.
Ele disse que recebia a visita de algumas pessoas da casa, no entanto, uma dessas visitas foi da própria Flordelis, que entrou sozinha onde ele estava e fez sexo com o rapaz. Ele inclusive disse que as relações sexuais continuaram depois daquele dia.
“O declarante se recorda que aquilo lhe causou um efeito como se fosse mágico, pois considerava que havia tido relações praticamente com um ser divino, pois era assim que Flordelis se apresentava”, diz trecho do depoimento.
Flordelis e o ritual de sangue
Em outro trecho do depoimento, o homem relata que viu Flordelis pedir que alguns dos seus filhos adotivos fizessem um pequeno corte na mão, e com o sangue, escrevessem salmos da bíblia. na quela altura, a casa tinha cerca de 30 crianças.
A testemunha relembrou ainda um ritual, segundo ela feito por um dos filhos afetivos de Flordelis, Alexander Felipe Matos Mendes, conhecido na família como Luan, a mando da mãe. O rapaz teria colocado a foto do empresário Pedro Werneck em cima de uma maçã com fitas coloridas, sendo jogado mel por cima. O ritual tinha o objetivo de iluminar Pedro para ele conseguir algo para o grupo. O empresário ajudou financeiramente a família de Flordelis até poucos anos atrás.
Deputada Flordelis chorando durante entrevista