
Um escrivão da Polícia Civil faleceu após realizar um transplante capilar em uma clínica de estética em São Paulo, na última segunda-feira (10). Weslley Marques dos Santos, de 32 anos, sofreu uma parada cardíaca durante o procedimento cirúrgico.
De acordo com as informações, o escrivão chegou a ser reanimado pelo médico e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, após ficar cinco dias internado no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), ele não resistiu e veio a óbito.
Weslley Marques havia ingressado recentemente na Polícia Civil e trabalhava na cidade de Boiçucanga, localizada no litoral paulista.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) lamentou o falecimento do escrivão e informou que o caso foi registrado como morte súbita.
Em nota enviada ao site Metrópoles, por meio de equipe jurídica, Alexandre Minoru Tomé Horiuchi, o médico que realizou o transplante capilar no policial civil, disse que “foram tomadas todas as medidas necessárias e cabíveis para reanimar o paciente na ocasião da parada cardíaca”.
Dermatologista e anestesiologista, Horiuchi garantiu que é “devidamente autorizado a realizar o procedimento de transplante capilar em sua clínica, que possui todas as autorizações necessárias para o adequado funcionamento e realização do procedimento”.
Além disso, o médico se colocou à disposição para esclarecimentos e se solidarizou com a família de Weslley.