Recife sofre com fortes chuvas e deslizamentos de barreiras

A Defesa Civil de Recife informou pouco antes das 8h desta quarta (24) que, em seis horas, foram registrados 101 mm de chuvas

Deslizamento de barreira na Estrada do Passarinho, em Olinda, deixou dois idosos mortos nesta quarta-feira (24) — © Wanessa Andrade/TV Globo

Deslizamento de barreira na Estrada do Passarinho, em Olinda, deixou dois idosos mortos nesta quarta-feira (24) — © Wanessa Andrade/TV Globo

Recife — Seis mortes já foram registradas em razão das chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife (RMR) desde a madrugada desta quarta-feira (24), segundo o Corpo de Bombeiros (CB). Além das mortes, o temporal já causou deslizamentos e diversos pontos de alagamento.

Duas mortes registradas pelos Bombeiros ocorreram na Estrada do Passarinho, no trecho do Recife, e no bairro de Dois Unidos, também na capital pernambucana. Outras duas mortes foram confirmadas em Águas Compridas, em Olinda. Houve, ainda, uma morte registrada em Caetés, em Abreu e Lima.

Em Dois Unidos, há cinco vítimas soterradas após um deslizamento de barreira e equipes trabalham para tentar resgatá-las. Já em Jaboatão dos Guararapes,o deslizamento de barreiras deixou diversas famílias desabrigadas. Segundo a prefeitura, ninguém ficou ferido.

A Defesa Civil de Recife informou pouco antes das 8h desta quarta (24) que, em seis horas, foram registrados 101 mm de chuvas. O volume corresponde a oito dias, segundo a média histórica para o mês de julho de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as chuvas no Grande Recife e Zona da Mata devem diminuir de intensidade, mas persistem durante todo o dia. Na terça (23), a Agência havia renovado o alerta para chuvas moderadas a fortes nas duas regiões.

+ Operação Spoofing prende 4 suspeitos de hackear os celulares de Moro e Dallagnol

Alagamentos

Às 5h30, a Rua Manoel Bandeira, onde fica o Residencial Jardim Olinda, ficou completamente alagada. A água cobriu parte dos veículos. Quem mora nos apartamentos mais baixos do Residencial precisou contar com ajuda para subir os móveis.

Ainda em Olinda, na Cidade Tabajara, cerca de 20 ônibus faziam uma fila sem conseguir transitar. Caminhões, caminhonetes e carros comuns também estão parados nos acostamentos para não arriscar a travessia.

*com informações do G1