Distrito Federal — Câmeras de segurança de um colégio em Ceilândia, no Distrito Federal, registraram o momento em que uma educadora social é agredida pela mãe de uma aluna da unidade de ensino. O caso ocorreu nessa quarta-feira (26).
De acordo com a pedagoga de 29 anos, que faz trabalho voluntário no colégio Caic Bernardo Sayão, a briga aconteceu depois que a menina passou mal durante uma atividade. A educadora perguntou então se ela havia se alimentado direito, o que teria irritado a mãe.
“No dia anterior ao tapa, a aluna passou mal e desmaiou. Perguntei se ela tinha se alimentado, porque fiquei preocupada. No dia seguinte, a mãe chegou furiosa, me ameaçando”, disse a educadora.
Na gravação, é possível observar que a mãe da estudante, de blusa estampada amarela, briga com a educadora social, irrita-se e agride a funcionária, que não reage. A mulher precisou ser contida pelo professor de educação física do centro de ensino, que acompanhava de perto a discussão.
Confira o vídeo:
À polícia, a mãe afirmou que foi à escola conversar com a direção sobre o ocorrido e declarou que “ninguém é obrigado a comer”. Ela assumi o tapa, mas disse que, antes, a educadora a empurrou e chutou. No entanto, as imagens não mostram as supostas agressões da voluntária.
Após a agressão, funcionários da escola chamaram a polícia. A mãe foi presa e levada para a 23ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia. A ocorrência foi registrada como “vias de fato, ameaça e desacato”.
+ Candidato a vereador acusa ex-deputado Marquinhos Madeira de agressão
O que diz a Secretaria de Educação
Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que a equipe gestora da escola prestou assistência à profissional. Disse ainda que “rechaça qualquer tipo de violência no ambiente escolar e que não tolerará tais ações”.
“A orientação é que gestores acionem as autoridades competentes, de modo que sejam tomadas as medidas legais cabíveis. A pasta destaca ainda que vem intensificando programas para promoção da cultura de paz, envolvendo as comunidades escolares”, diz um trecho do texto.