Brasil — Um vídeo que circula nas redes sociais mostrando professores de uma escola pública demonstrando a satisfação da “liberdade” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocorrido na semana passada, devido a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), foi tema de algumas críticas nos últimos dias.
O vídeo foi compartilhado no Twitter do deputado federal, Daniel Silveira (PSL), acompanhado de um texto onde ele descreve:
“Doutrinação nas escolas? Ah! Isso é coisa da sua cabeça… Só estão ensinando nossas criancinhas a idolatrar o Rei do Crime. Só isso! O mais triste e revoltante é que temos muitas militantes como essa aí, corrompendo e contaminando nossas crianças na mais tenra idade.”
+ Grupo procura “pistoleiro” para matar Lula
A “doutrinação nas escolas” citada pelo parlamentar levantou questões arbitrárias dentro do próprio poste do deputado, uma vez que inúmeras pessoas se posicionaram a respeito do vídeo compartilhado pelo deputado.
Doutrinação nas escolas? Ah! Isso é coisa da sua cabeça…
Só estão ensinando nossas criancinhas a idolatrar o Rei do Crime. Só isso!O mais triste e revoltante é que temos muitas militantes como essa aí, corrompendo e contaminando nossas crianças na mais tenra idade, pic.twitter.com/SivmEsCpkQ
— Daniel Silveira (@danielPMERJ) 11 de novembro de 2019
Essa não é a primeira vez que esse tipo de polêmica envolvendo “Lula Livre e professores” acontece no país, desde a prisão do presidente casos como esse tem sido comum no Brasil.
Em julho de 2018, um professo de química do Colégio Unificado da cidade Itajaí, no estado de Santa Catarina, entrou na sala de aula vestindo uma camisa com o nome Lula Livre, o que segundo a diretoria da instituição de ensino não é permitido que professores demonstre suas preferências politicas no colégio.
O caso se propagou após o professor de química Otílio Dalcoquio, deixar os alunos tirarem fotos dele com a camisa e postarem nas redes sociais. Na época, o professor foi advertido por não obedecer ao regimento da instituição.
