Criança de 10 anos morre durante operação policial no Rio de Janeiro

A criança estava trajando seu uniforme escolar e seguia em direção à escola quando ocorreu o confronto entre a polícia e indivíduos criminosos.

Local onde ocorreu o confronto entre a Polícia e os criminosos no Rio de Janeiro – Reprodução

Local onde ocorreu o confronto entre a Polícia e os criminosos no Rio de Janeiro – Reprodução

Uma tragédia ocorreu na manhã desta quarta-feira (12/7) na cidade de Maricá, localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quando uma criança de apenas 10 anos foi fatalmente baleada durante uma operação da Polícia Militar. O incidente ocorreu enquanto o menino, identificado como João Vitor, se dirigia uniformizado para a escola.

Segundo informações, a vítima foi atingida do lado de fora do conjunto habitacional onde residia. A notícia da morte de João Vitor gerou indignação entre os moradores, resultando em um protesto no local. Durante a manifestação, algumas pessoas tentaram atear fogo em objetos e bloquear vias da região.

Infelizmente, o protesto não transcorreu pacificamente. Relatos indicam que dois incidentes ocorreram durante a manifestação. Uma mulher foi atingida por uma pedra lançada contra uma viatura da Polícia Militar, enquanto outra foi ferida por uma bomba de gás utilizada pelas autoridades para dispersar o movimento. Ambas as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Che Guevara para receber atendimento médico.

Até o momento desta reportagem, o corpo da criança ainda não havia sido removido do local. A Secretaria Municipal de Educação tomou a decisão de suspender as aulas em todas as escolas municipais em decorrência desse trágico acontecimento.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar se pronunciou sobre o caso, afirmando que a criança foi atingida em meio a um confronto entre agentes do 12º BPM e criminosos armados.

Segundo o comunicado, a viatura policial também foi alvejada pelos disparos dos bandidos, que conseguiram fugir. A área do incidente foi isolada para a realização da perícia, e a 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) foi acionada para investigar o ocorrido.