Um cachorro da raça yorkshire foi dado como morto por um pet shop em Bagé, no Rio Grande do Sul, mas foi encontrado vivo dias depois. A notícia tem repercutido em todo o país.
Flash, de 13 anos, foi deixado no estabelecimento no último mês pelos seus donos, que foram fazer uma viagem de uma semana. Eles foram informados que o cão tinha falecido enquanto viajavam.
Nas informações que constam no boletim de ocorrência registrado na polícia pelos tutores do cachorro, a veterinária do pet shop teria dito que ele se assustou durante uma tempestade e infartou.
Um funcionário de uma propriedade da família de Flash recebeu um saco com o que seria o corpo do animal. O enterro do cão foi, inclusive, acompanhado pela própria veterinária.
No entanto, os donos do animal estranharam a recusa da profissional em devolver a coleira. Com a suspeita, a família decidiu desenterrar o saco e descobriu que se tratava de materiais orgânicos de outros animais, como pedras vesiculares e órgãos.
Ainda segundo o B.O., ao divulgarem o caso de desaparecimento de Flash nas redes sociais, os tutores foram contatados por uma pessoa, não identificada, que disse que encontrou o cão e deu abrigo a ele. Ela também informou que entrou em contato com o pet shop.
“A pessoa que encontrou ele ligou para a pet shop e foi orientada a tirar o lenço dele, tirar a coleira dele, queimar e ficar com o cachorro, já que ela [responsável pelo pet shop] já tinha dado o cachorro como morto”, disse Augusto Xavier, tutor de Flash, ao UOL.
Ao ser procurada pela imprensa, a dona do pet shop se limitou a dizer que aguarda investigação policial e não vai se posicionar. Ela já prestou depoimento na DPPA (Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento) de Bagé.