A Polícia Federal (PF) formalizou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, junto a outras figuras, por envolvimento em associação criminosa e manipulação de dados de cartões de vacina em sistemas públicos. Este passo indica a transição do inquérito para avaliação do Ministério Público Federal (MPF), que determinará a possibilidade de levar o caso adiante no sistema judiciário.
A investigação destaca o nome de Bolsonaro ao lado do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), entre outros.
Confira os indiciados pela PF:
- Jair Bolsonaro — inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa
- Mauro Cid — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso, associação criminosa
- Gabriela Santiago Ribeiro Cid — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso, uso de documento falso em nome de suas filhas Isabela Ribeiro Cid e Giovana Ribeiro Cid
- Gutemberg Reis — associação criminosa
- Marcelo Costa Câmara — inserção de dados falsos em sistema público
- Luis Marcos dos Reis — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público
- Farley Vinicius Alcantara — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público
- Eduardo Crespo Alves — inserção de dados falsos em sistema público,
- Paulo Sérgio da Costa Ferreira — inserção de dados falsos em sistema público,
- Ailton Gonçalves Barros — falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, associação criminosa
- Marcelo Fernandes Holanda — inserção de dados falsos em sistema público,
- Camila Paulino Alves Soares — inserção de dados falsos em sistema público,
- João Carlos de Sousa Brecha — inserção de dados falsos em sistema público, associação criminosa
- Max Guilherme Machado de Moura — inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso, associação criminosa
- Sérgio Rocha Cordeiro — inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso, associação criminosa
- Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva — associação criminosa
- Célia Serrano da Silva — associação criminosa
A defesa do ex-presidente, manifestada por Fabio Wajngarten através da plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter), criticou o que descreve como uma série de “vazamentos” relacionados ao caso, criticando a abordagem da Polícia Federal no manejo das informações. Wajngarten enfatiza a necessidade de um tratamento mais técnico e procedimental das acusações, em contraponto ao que considera ser um viés midiático e parcial.