Durante uma sessão virtual que envolveu senadores e internautas, numa sessão mista criada para debater e acompanhar a atuação do governo diante da pandemia do novo coronavírus, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, falou sobre a possibilidade da prorrogação do Auxílio Emergencial no valor de R$600, pagos a trabalhadores e pessoas de baixa renda durante esse período da pandemia.
Representando o Ministério da Economia, Waldery reforçou novamente a possibilidade da prorrogação ocorrer, no entanto, com um valor que seria 1/3 do que é pago atualmente. O Auxílio Emergencial pode passar a ser pago no valor de R$200,00.
— O auxílio emergencial será prolongado? Muito provavelmente sim, mas com outro perfil, com outro formato. É um programa valiosíssimo, de alta efetividade, mas também é um programa caro — custa, em média, nesses três meses, algo como R$ 51,5 bilhões, que, portanto, é um valor muito alto. Não cabe uma extensão muito prolongada nas nossas contas. Veremos uma maior efetividade e usaremos certamente o Bolsa Família, como o ministro [da Economia] Paulo Guedes já mencionou, como referência — disse o secretário.
A previsão inicial de 3 meses está prestes a ser concluída, já que o governo está depositando a segunda parcela do auxílio, agora fica a preocupação sobre o futuro dessas pessoas que dependem exclusivamente desse auxílio.
— Uma prorrogação, por exemplo, de R$ 200 vai implicar um custo, por mês, de aproximadamente R$ 17 bilhões. Portanto, nós estamos com atenção e queremos, a cada movimento, dar prioridade às camadas mais vulneráveis, aos segmentos mais vulneráveis da população — apontou.
Fonte: Agência Senado