Aumenta a tensão entre as Forças Armadas e a PF enquanto Lula ignora a situação

A FAB passou a proibir policiais de integrarem os voos que transportam a equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em missões precursoras a viagens internacionais.

Presidente Lula | Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Presidente Lula | Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

A crescente tensão entre as Forças Armadas e a Polícia Federal (PF) no Brasil atingiu um novo patamar, conforme relatos de membros da Polícia Federal indicam que a Força Aérea Brasileira (FAB) passou a proibir policiais de integrarem os voos que transportam a equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em missões precursoras a viagens internacionais.

Essas missões consistem em deslocamentos em que a equipe do staff presidencial viaja com antecedência ao destino do presidente, visando a organização logística da viagem, como a reserva de hotéis e inspeções de segurança. Entretanto, no contexto atual, os policiais federais relatam que estão sendo impedidos de participar desses voos operados pela FAB, sendo obrigados a viajar em voos comerciais.

A medida de proibir os policiais federais de participarem dos voos de missão presidencial levanta questionamentos sobre as relações entre as diferentes instituições de segurança brasileira. Enquanto as razões por trás dessa decisão não foram oficialmente divulgadas, ela representa um agravamento nas tensões entre as Forças Armadas e a Polícia Federal, que já vinham enfrentando divergências em outros contextos.

Além disso, de acordo com os relatos dos próprios policiais, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também estaria cortando os PFs das reservas de hotel que são feitas para as missões precursoras. Isso aumenta a ideia de uma crescente fricção entre as instituições de segurança e destaca um possível desafio na coordenação de esforços para garantir a segurança e logística das viagens presidenciais.