Após afirmar supostos crimes de Lula e PT, Valério se nega a depor na Câmara dos Deputados

Em delação premiada, o empresário afirmou que a sigla teria ligação com a facção criminosa PCC, e que o ex-presidente teria sido um dos mandantes da morte de Celso Daniel.

Marcos Valério durante delação premiada à Polícia Federal | © Reprodução

Marcos Valério durante delação premiada à Polícia Federal | © Reprodução

A defesa do empresário Marcos Valério, um dos nomes envolvidos no esquema do Mensalão do PT em 2000, afirmou que ele não irá comparecer à audiência marcada para a próxima quinta-feira (14/07), na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

A ida de Valério à Câmara dos Deputados seria para explicar a ligação do Partido dos Trabalhadores com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O empresário afirmou o elo entre o partido e a facção durante uma deleção premiada concedida à Polícia Federal (PF).

De acordo com as declarações de Valério, em 2005, o então secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, chegou a afirmar que o partido teria ligação com a facção. Além disso, o depoente disse ainda que existia um caixa secreta da sigla, com o montante de R$ 100 milhões para fins diversos.

Nas declarações à PF, Valério afirmou ainda que o ex-presidente Lula (PT) teria sido um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito Celso Daniel.