Após 40 anos, São Paulo registra primeiro caso de raiva canina

O caso de infecção foi confirmado na última sexta-feira (1º) pelo Instituto Pasteur.

A vacinação de cães e gatos contra a raiva é disponibilizada gratuitamente pela Prefeitura de São Paulo | © Reprodução

A vacinação de cães e gatos contra a raiva é disponibilizada gratuitamente pela Prefeitura de São Paulo | © Reprodução

A cidade de São Paulo registrou o primeiro caso de raiva canina desde 1983. O caso de infecção foi confirmado na última sexta-feira (1º) pelo Instituto Pasteur, órgão responsável pela vigilância epidemiológica e controle de risco da raiva e outras encefalites virais.

O cachorro infectado pela doença apresentou sintomas neurológicos. Ele foi resgatado na região do Butantã, zona oeste. No entanto, um dia após receber o atendimento veterinário, o animal morreu.

Diante do ocorrido, a Secretaria Municipal de Saúde, nos dias 1 e 2 de setembro, enviou agentes para visitarem residências e vacinarem animais com a antirrábica. De acordo com os dados, cerca de 384 residências foram visitadas e 367 animais foram vacinados.

O caso de raiva canina continua sendo investigado, principalmente porque o último caso tinha sido registrado há 40 anos atrás na cidade.

A vacinação de cães e gatos contra a raiva é disponibilizada gratuitamente pela Prefeitura de São Paulo em 18 postos fixos espalhados pela cidade. As autoridades orientam que os cães devem ser vacinados contra a raiva a partir dos três meses de idade.

A Secretaria de Saúde também destaca que, em casos de mordida ou arranhões de cães e gatos, as pessoas devem procurar atendimento médico rapidamente.