Um ano depois, escola incendiada em Branquinha continua sem reforma

O caso aconteceu no dia 20 de abril de 2019, e desde então, nem mesmo os escombros do incêndio foram removidos do local

Escola incendiada em branquinha

Escola incendiada em branquinha

Um ano depois de um conjunto de salas de aula da Escola Municipal Diógenes Batista da Silva, no município de Branquinha, ter sido totalmente destruído pelas chamas de um incêndio que ocorreu durante a madrugada, o município ainda não reformou a escola.

Era madruga de um sábado, dia 20 de abril de 2019, quando os militares do Corpo de Bombeiros foram acionados para debelar as chamas. Se os militares não tivessem chegado a tempo, toda a escola teria sido destruída, uma vez que a estrutura do prédio é feita de madeira, seguindo o modelo das escolas do programa da reconstrução.

Mais de um ano depois, o prédio incendiado continua sem qualquer reforma. As 204 crianças que estudavam na unidade de ensino foram transferidas para a Escola Mário Gomes, no Centro da cidade, que estava fechada porque havia sido atingida pela enchente em 2010.

Em entrevista ao BR104 na época, o secretário de Educação do Município disse que o governo municipal já estava acionando a Secretaria de Estado da Educação de Alagoas, para conseguir recursos que garantisse a reforma do prédio;

– Já estamos dando entrada no Governo Federal, juntamente com a Secretaria do Estado para conseguirmos recursos para a construção da unidade. Por estamos em uma cidade pobre, sabemos a dificuldade que temos de arcar com a construção ou reconstrução de uma escola. Agora, vamos aguardar um posicionamento do Governo Federal quanto aos recursos para a construção – disse ele na época.

Por tanto, um ano depois o prédio está abandonado, e nem mesmo os escombros do incêndio foram retirados do local.

O BR104 tentou contato com a Secretaria Municipal de educação, mas até o fechamento dessa matéria, não obtivemos retorno.

O sinistro teve início onde funcionava a biblioteca da escola e se alastrou para outras salas de aula da unidade de ensino (Crédito: BR104)