A possível privatização dos Correios tem avançado nos últimos meses devido a sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização (PND), do Governo Federal. A empresa de Correios e Telégrafos (ETC) aparece na lista das estatais brasileiras que podem ser privatizadas.
Sobre o assunto, o programa semanal BR360 recebeu no estúdio os representantes do Sintect-AL (Sindicato dos Trabalhadores ECT Correios e Telégrafos de Alagoas): Alisson Guerreiro (presidente do sindicato); Givaldo Gomes (diretor financeiro) e Flávio Ribeiro (diretor do sindicato dos Correios de Alagoas).
Os convidados esclareceram os principais impactos que a privatização poderá ocasionar, caso a venda da estatal seja concretizada. Apenas em Alagoas, a empresa tem ao menos 1.200 colaboradores, sem contar com a redução do quadro, pelo motivo de alguns servidores terem sido aprovados em outros concursos.
Há dez anos a empresa não reforça o quadro de funcionários no Estado, o que tem prejudicado o cumprimento das atividades de seus colaboradores. Segundo Givaldo, por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, este quadro foi ainda mais reduzido. Atualmente, apenas 900 trabalhadores exercem suas respectivas funções em todo o estado.
O diretor de finanças do sindicato explica que os Correios em Alagoas precisaria de um novo Concurso Público, com margem de efetivação de ao menos 400 novos funcionários, para que os serviços prestados tenham maior excelência.
De acordo com Flávio, diretor do sindicato dos Correios de Alagoas, é comum o governo que pretende vender uma empresa ou privatizar uma estatal sucateá-la para que seus serviços se tornem um problema a seus consumidores, fazendo com que a deficiência impulsione o apoio da sociedade.
O BR360 foi ao ar às 20h desta quinta-feira (27/05). O programa é semanal e traz com exclusividade entrevistas com personalidades importantes do estado. Os internautas podem conferir na íntegra como foi a entrevista por meio do vídeo no final da matéria.
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