Os últimos dias – para não dizer meses – estão marcados por falas antissemitas do atual presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva. O mandatário do Executivo Federal comparou a ação militar de Israel – em resposta aos atos de terrorismo praticados pelo grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro de 2023 – ao Holocausto (o genocídio da população judaica europeia pelos Nazistas).
Por mais que meus colegas de imprensa queiram minimizar as falas de Lula, eu particularmente, não tenho como segui-los, pois o comportamento lulopetista sempre foi de um antissemitismo absurdo. Infelizmente, parece que os nossos comentaristas políticos nunca leram os cadernos de teses do PT, ou nunca acompanharam a plataforma ideológica do partido que sempre se opôs a Israel e ao povo judeu.
Lula e o PT ao invés de emitir uma nota pedindo desculpas ao povo judeu, dobra a aposta, querendo até mesmo – segundo noticiado pela imprensa – expulsar o embaixador de Israel no Brasil. O Brasil sempre buscou o diálogo entre árabes e judeus, mas teve papel fundamental na criação do Estado moderno de Israel, na pessoa do grande diplomata Osvaldo Aranha que presidiu a Assembleia Geral das Nações Unidas em 1947. Além desses laços históricos, a maioria dos evangélicos brasileiros (estamos falando de 40 milhões de pessoas em média) são pró-Israel, tendo laços comerciais, familiares e religiosos com a nação judaica.
Mas como escreveu em sua coluna, a colega jornalista Fabíola Aguiar “o pai dos Pobres, dos fracos e dos oprimidos” – se referindo a Lula – não frequentou as aulas de história ou se quer, se deu ao trabalho de respeitar a dor de milhares de famílias que foram tiradas à força de seus lares, tendo parentes mortos e vídeos enviados pelo Hamas, num completo sinal de desumanidade.”
O que está ocorrendo só revela a fase mais nefasta de Lula. O jornalista José Nêumanne Pinto em seu canal no YouTube, lembrou bem que essa fala do Lula sobre Israel, só se coaduna com o que ele disse na década 70 em uma entrevista à Revista Playboy que reproduzo ipsis litteris:
“O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer”.
O problema é que nessa mesma entrevista Lula da Silva disse admirar outros assassinos como Mao Tse-tung, Che Chevara, Khomeini e Fidel Castro. Quem admira homens assim, criminosos genocidas, não é difícil de ter uma posição tão antissemita como está tendo o presidente do Brasil. Como brasileiro me sinto envergonhado.
