Preocupação: Casos de dengue e zika crescem em Alagoas

A dengue, causada por um vírus, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Mosquito da dengue | © mrfiza

Mosquito da dengue | © mrfiza

“Esquecida” durante a pandemia, a dengue volta a ser motivo de preocupação para as autoridades de saúde no Brasil. Só nos primeiros quatro meses de 2022, o país já registrou quase que o mesmo número de casos da doença em todo o ano de 2021, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS).

A dengue, causada por um vírus, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Nas formas mais graves, a dengue pode causar hemorragia interna em órgãos e tecidos e levar à morte.

Entre a 1ª e a 16ª semana epidemiológica, período compreendido entre 2 de janeiro e 23 de abril deste ano, foram contabilizados 542.038 casos prováveis da doença. Em 2021, o total registrado na última semana de boletins epidemiológicos foi de 544.460, o que aponta um aumento de 113,7% de casos registrados.

Ainda segundo os dados da Saúde, Alagoas também registrou alta no número de casos de dengue nesse mesmo período. Até o dia 16 de abril, o estado tinha notificado 1.397 casos. Com a nova atualização, o total subiu para 1.746. Em 2021, foram contabilizados 7.268 casos de dengue, 492 casos de zika e 196 casos de chikungunya.

Zika em Alagoas

Os casos de zika também vêm preocupando as autoridades de saúdes locais, uma vez que a doença também não vem dando trégua. Segundo o Ministério da Saúde, o estado tinha 78 casos da doença até 26 de março. Na semana seguinte, que terminou no dia 9 de abril, o total de casos notificados subiu para 136.

Mortes no Brasil

No Brasil, o número de mortes também se aproxima do registrado em todo o ano passado. Até agora, já foram 160 casos confirmados, sendo 56 em São Paulo, que concentra a maior incidência. Há ainda 228 óbitos em investigação.

No último boletim epidemiológico sobre casos de dengue em 2021, o Ministério da Saúde havia notificado 240 mortes pela doença e outros 62 casos em investigação.