Polícia Civil de Alagoas se reúne para proteger pessoas em situação de rua

Objetivo do encontro foi unir forças para executar um projeto de proteção às pessoas em estado de vulnerabilidade social em todo o estado.

Governo e Judiciário discutem plano de proteção a pessoas em situação de rua

Governo e Judiciário discutem plano de proteção a pessoas em situação de rua

A Polícia Civil de Alagoas, liderada pelo delegado-geral Gustavo Xavier, se reuniu na tarde desta segunda-feira (18) com o desembargador Tutmés Airan, do Tribunal de Justiça de Alagoas, e a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maria José da Silva, para discutir sobre questões relacionadas à proteção das pessoas em situação de rua.

O objetivo principal da reunião foi unir forças para criar um projeto que ofereça proteção ampla a todas as pessoas em estado de vulnerabilidade social no estado.

O encontro foi motivado por um atentado ocorrido no último domingo (17), no Centro de Maceió, onde três membros da mesma família foram vítimas. O pai morreu no local enquanto mãe e filho foram encaminhados para o Hospital Geral do Estado (HGE).

Além do delegado-geral Gustavo Xavier, também participaram da reunião o delegado Lucimério Campos, diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1), a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o coordenador do movimento Nacional da População de Rua de Alagoas, Rafael Machado, Nelson Tenório, secretário Executivo da Secretaria de Assistência Social e o defensor público Isaac Souto.

Durante a reunião, Gustavo Xavier afirmou que a Polícia Civil investigará todos os casos para identificar e punir os criminosos envolvidos. Ele também se comprometeu em promover palestras educativas para os profissionais da Segurança Pública com o objetivo de coibir qualquer tipo de violência institucional praticada por seus integrantes.

O desembargador Tutmés Airan destacou a importância de identificar os responsáveis pelos crimes e puni-los na forma da lei. “Nós não temos o direito de invisibilizar essas pessoas; elas têm o direito de existir e nós temos o dever de protegê-las”, disse ele.

Rafael Machado acrescentou que saiu da reunião com esperança porque já ficou algo amarrado que irá trazer respostas em curto e médio prazo sobre quem são os responsáveis pelos crimes cometidos contra as pessoas em situação vulnerável.

A Polícia Civil tem trabalhado incansavelmente para garantir a segurança desses grupos vulneráveis através da criação da Delegacia Especializada e uma força-tarefa interna para coibir mortes violentas intencionais contra esses grupos. A Delegacia de Homicídios já possui uma equipe específica para identificar a autoria dos crimes cometidos contra esses grupos vulneráveis.