Pai denuncia creche em São Miguel dos Campos; “É uma sessão de tortura”

De acordo com o pai, a criança teve seu problema de saúde agravado devido a situação 'insalubre' da unidade de ensino

Entrada da cidade de São Miguel dos Campos

Entrada da cidade de São Miguel dos Campos

São Miguel dos Campos — Em uma publicação feita em seu perfil no Facebook, na noite desse domingo, 1º de fevereiro, uma morador do município de São Miguel dos Campos, interior de Alagoas, denunciou o que ele considera como sendo um “descaso” do Governo Municipal.

Na postagem, Anselmo Estácio, comerciante, conta que desde o ano passado o filho tem sido submetido a sessões de tortura, das 7h30 às 16h30, na Creche Neide Gouveia. Isto, porque a criança teve seu problema de saúde agravado devido a situação “insalubre” da unidade de ensino, segundo ele.

A publicação segue com o relato de que o menino havia saído recentemente da UTI do Hospital Geral do Estado (HGE), onde estava internado com pneumonia. Ao retornar para a creche, teve seu estado de saúde  agravado, pois “teve que submeter-se a uma sala insalubre com ausência de ventilação”.

Conforme Anselmo, o filho estuda com mais 20 crianças em uma sala de aula totalmente inadequada, onde se tem apenas um ventilador de 30cm para refrescá-las. “E detalhe: sem a proteção da frente. É de dar dó a situação dessas crianças e de seus professores”, lamentou.

O pai denúncia que o problema não é novo e é de conhecimento do prefeito da cidade, Pedoca Jatobá (DEM). “Ocorre que trata-se de um problema antigo, que inclusive é de conhecimento do Sr. Prefeito, pois ainda no ano passado ele fez reunião com os pais onde prometeu que resolveria o problema e até então, nada”, diz o texto.

Outra situação exposta pelo comerciante é também o fato do vice-prefeito, Dr. Geraldo Lessa, que é um médico pediatra, considerado um ótimo profissional, saber de tal descaso e não “fazer nada”. “O mais lamentável, senhores, é saber que o vice prefeito […] mesmo sabendo de tal descaso não faz nada”, ressalta.

“Faço esta publicação em um ato de desespero para tentar sensibilizar algum órgão competente: o Conselho Tutelar (que é comprado) ou o Ministério Público (MP) que é um órgão autônomo e competente, ou ainda quem sabe o prefeito ou a Secretaria de Educação do município”, finaliza o pai.

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