MST pede justiça em audiência que condena acusados de matar líder do movimento

Ao longo desta quarta-feira (30), acontece o jugamento dos suspeitos de matar Luciano Alves da Silva, líder do movimento em 2003

MST pede justiça em audiência que condena acusados de matar líder do movimento — © Dicom TJ/AL

MST pede justiça em audiência que condena acusados de matar líder do movimento — © Dicom TJ/AL

Alagoas — Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), estiveram no período da manhã desta quarta-feira (30), na frente do Fórum no Barro Dura, em Maceió, onde acontece o júri popular que condenará os culpados da morte de Luciano Alves da Silva, líder do MST no Agreste de Alagoas e assassinado em 2003.

O júri deu início às 8h e deve se estender até o período da noite desta quarta-feira, estão no banco dos réus o ex-vereador José Francisco Silva, (o Zé Catu), João Olegário dos Santos e o irmão do vereador Francisco Silva.

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O ex-parlamentar José Francisco é o principal acusado de ter mandado matar Luciano Alves, já os outros dois estão sendo acusados pela execução do crime. Segundo a denunciam, o assassinado teria sido ocasionado por conta de uma disputa política, após o líder do MST firma sua candidatura ao cargo de vereador no municípios de Craíbas. Por outro lado, o ex-parlamentar tetaria uma reeleição na mesma cidade.

O julgamento em questão já foi adiado duas vezes. Uma delas foi em 2014, quando uma das alegações do Ministério Público Estadual (MPE) apontava a manipulação de votos dos jurados. Na ocasião, o desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza, optou pela transferência para Maceió.

“Levando em consideração que mais de um terço dos jurados alegaram não ter condições de participar da sessão, tendo alguns sido procurados inclusive por pessoas estranhas, objetivando atingir o resultado do julgamento, é totalmente recomendada a alteração do local”, ressaltou na ocasião.