MPAL apura suposto enriquecimento ilícito de ex-prefeito em esquema fraudulento

Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (8) em uma operação deflagrada pelo órgão.

Prejuízos aos cofres públicos superam R$ 6 milhões | ↑ © MPAL

Prejuízos aos cofres públicos superam R$ 6 milhões | ↑ © MPAL

Uma operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (08/10) investiga uma organização criminosa por licitações e execuções fraudulentas em um aterro sanitário de Olho d’Água das Flores, no Sertão de Alagoas. Um ex-prefeito é investigado por participação no esquema.

Além do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MPAL), da Promotoria de Justiça de Olho d’Água das Flores e 2ª Promotoria de Santana do Ipanema, a ação conta com o apoio do Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do MP.

A fraude causou dano ao erário de Olho d’Água e outros municípios consorciados, de cerca de R$ 6 milhões, e o enriquecimento ilícito do ex-prefeito Carlos André Paes, conhecido como “Nen”, em razão da possível prática de fraudes à licitação, peculato e lavagem de capitais.

Na operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, dois em Olho d’Àgua das Flores, sendo um deles na residência do ex-prefeito, e outros quatro nos bairros da Ponta Verde e Benedito Bentes, em Maceió.

Foram apreendidos alguns bens visando um futuro ressarcimento ao erário e material para fins do complemento da investigação. As investigações, de acordo com o Ministério Público, seguirão para a análise das provas recolhidas e para a busca de novos suspeitos e informações.

*Com informações do MPAL