O Hospital Geral do Estado (HGE) de Maceió, AL, tem se mostrado sensível à realidade dos idosos que são assistidos por ele. Para reforçar a conscientização sobre o enfrentamento da violência contra a pessoa idosa, a equipe do Serviço Social promoveu uma roda de conversa com profissionais que também se dedicam diariamente ao combate deste mal. O evento contou com a presença da superintendente da Pessoa Idosa da Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Rafaela Karla Seixas, e do chefe de Prevenção da Secretaria de Segurança Pública, coordenador do Programa da Pessoa Idosa Protegida, Major Iran Rêgo.
Durante o encontro foram abordadas situações que são consideradas problemáticas e orientou-se sobre como reagir para se defender. A coordenadora do Serviço Social, Vanessa Martins, destacou que foi um momento importante para conscientizar os acompanhantes e fazer com que eles abram a mente sobre situações que também podem ser consideradas uma violência contra o idoso. Ela citou exemplos como quando alguém age de má fé em prol de um benefício individual ou quando algo é subtraído sob o argumento de que o idoso não precisa.
Dona Elenilda Evangelista dos Santos, 66 anos, participou do evento. Ela contou que já sofreu muitas vezes com o desrespeito das pessoas e buscou esclarecer suas dúvidas sobre o que fazer quando o som de um vizinho incomoda e ninguém atende à sua reclamação. Ela destacou que “não ter voz” é muito doloroso e isso também acontece dentro de casa. Dona Elenilda reside no Conjunto Jarbas Oiticica em Rio Largo e está acompanhando seu velho, cujo caso é delicado. Ela disse que todos os filhos já estão grandes e às vezes se sentem sozinhos pois falam demais, reclamam demais e são chatos demais. O objetivo é sempre buscar a felicidade dos entes queridos.
A roda de conversa promovida pelo HGE em Maceió foi uma iniciativa importante para conscientizar os idosos sobre as formas de enfrentamento à violência contra pessoa idosa. A partir dela foi possível esclarecer dúvidas sobre situações problemáticas e orientar sobre como reagir para se defender diante delas. Além disso, foi possível compreender melhor as necessidades dos idosos para garantir sua felicidade dentro dos lares familiares.
