O governo de Alagoas refutou as informações que circularam durante o fim de semana, afirmando que substituiria os vigilantes das unidades de saúde do Estado por reeducandos do sistema prisional.
A Secretaria do Gabinete Civil considerou a notícia falsa e explicou que está analisando os contratos de segurança das unidades hospitalares por questões orçamentárias. O governo garantiu que apresentará uma solução em breve.
Nas redes sociais, diversos vídeos foram compartilhados no último fim de semana, contendo depoimentos de vigilantes que trabalhavam em hospitais estaduais. Nesses relatos, os profissionais afirmavam terem sido surpreendidos com a dispensa de seus postos de trabalho sem aviso prévio.
Além disso, as informações divulgadas sugeriam que os seguranças seriam substituídos por reeducandos, o que foi prontamente negado pelo governo.
A categoria dos vigilantes argumenta que o Estado emprega cerca de 1.600 profissionais nas unidades públicas de saúde. A dispensa repentina gerou preocupação e incerteza entre os trabalhadores, que aguardam esclarecimentos e uma solução para a situação.
Diante da repercussão e da desinformação propagada nas redes sociais, o governo de Alagoas reiterou seu compromisso em fornecer uma explicação transparente e em encontrar uma alternativa adequada para a segurança das unidades hospitalares.
O contexto das questões orçamentárias está sendo analisado para garantir a continuidade dos serviços de vigilância em conformidade com as necessidades dos locais.
Em União dos Palmares, interior de Alagoas, os vigilantes responsáveis pela segurança do Hospital Regional da Mata (HRM) estão em greve há mais de 15 dias devido à falta de pagamento de seus salários, incluindo o tíquete alimentação. Não há previsão para o retorno das atividades.
A equipe de redação do BR104 foi informada de que a administração interna do hospital está utilizando funcionários de empresas terceirizadas, sem qualquer instrução prévia sobre a função de segurança, para realizar os serviços dos profissionais paralisados.