Em Alagoas, aulas na rede estadual estão suspensas a partir de segunda-feira (23)

Anúncio foi feito em entrevista coletiva nesta terça-feira (17); municípios do interior devem seguir a recomendação

Medida foi anunciada em entrevista coletiva nesta terça-feira (17) — © AMA

Medida foi anunciada em entrevista coletiva nesta terça-feira (17) — © AMA

Alagoas —Após a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) recomendar a suspensão provisória das aulas nas escolas públicas a fim de evitar a disseminação do Covid-19, o Governo de Alagoas e a Prefeitura de Maceió decidiram paralisar as atividades escolares a partir da próxima segunda-feira (23), por 15 dias.

A medida foi anunciada durante entrevista coletiva conjunta com Renan Filho e Rui Palmeira, que explicaram que a decisão de manter as escolas e creches abertas até sexta (20) é necessária para que as famílias e profissionais se organizem em relação ao que fazer com as crianças durante o período que estariam em atividade escolar.

Presidente da AMA, Pauline Pereira disse que a decisão foi difícil, mas necessária para evitar a proliferação da doença. “Essa foi uma das decisões mais severas, mas durante os próximos três dias o apoio dos profissionais de educação será muito importante para esclarecer dúvidas e manter a calma da população”, afirmou.

Renan ressaltou que a suspensão é provisória. Ao fim do período, será avaliada a necessidade de se manter ou não a medida. O prefeito de Maceió acrescentou afirmando que todas as medidas para conter o avanço do coronavírus estão sendo tomadas. Os municípios do interior devem seguir a recomendação.

Na rede estadual e do município de Maceió as merendas continuarão sendo entregues às crianças carentes, contudo, o governador afirmou que será montada uma estratégia para evitar aglomerações, entregando a alimentação de forma organizada. A entrega ainda será definida de acordo com a logística de cada local.

Para a rede municipal, não há uma regra definitiva, porque a distribuição da merenda vai gerar uso de transporte escolar e aglomerações. Como depende da capacidade financeira de cada município e localização de cada escola, será determinado através de portaria das secretarias de educação municipais, método de auxílio na alimentação.

Pauline explicou que, no interior do Estado, as famílias que têm seus filhos matriculados na rede pública de ensino serão orientadas em suas respectivas cidades. “Cada município deverá criar o decreto de emergência municipal, levando em conta as particularidades de cada localidade, e também o plano de contingência”, pontuou.