Eleições para Reitoria da Ufal segue caminhos inversos

As eleições para reitoria da Universidade Federal de Alagoas está prevista para acontecer nos próximos dias 7 e 8 de agosto

Eleições para Reitoria da Ufal segue caminho inverso — © Reprodução/Internet

Eleições para Reitoria da Ufal segue caminho inverso — © Reprodução/Internet

Alagoas — A disputa para o cargo de retor(a) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a cada dia vem ganhando espaço nas mídias sociais e tornando a eleição mais competitiva dentro e fora do Campus. A prova disso é o vídeo gravado pelo ex-deputado federal e ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), demonstrando apoio a candidata e atual reitora da UFAL, Valéria Correia.

Mesmo sabendo que o vídeo de Lessa demonstrando apoio a sua campanha não influenciaria positivamente, Valéria Correia, está disputando sua permanência no cargo, já que ela é a atual reitora da Ufal.

No entanto, o vídeo que circula nas redes sociais só comprovam uma certa “partidarização” pela disputa do campus o que vem causando certa interferência política, vista por muitos desnecessária ao processo eleitoral para reitoria da instituição.

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As eleições para reitor da UFAL está prevista para acontecer nos próximos dias 7 e 8 de agosto. A campanha dos candidatos é uma especie de eleição simbólica, isso porque a Nota Técnica nº 400 do MEC, prevê quê:

“Quem decide os nomes que comporão a lista tríplice a ser enviada ao presidente Jair Bolsonaro, é o Conselho Universitário da instituição”, nesse caso, o conselho é soberano para montar a lista, inclusive não acatando todo o resultado da eleição dos dias 7 e 8.

Dessa forma, o movimento político que está nascendo nessa eleição vem se propagando cada dia mais. Valéria Correia, representa a chapa 2 e disputa o cargo à reitoria com mais outros três candidatos.

Polêmicas na eleição

Material de campanha é depredado no campus da Ufal em Maceió — © Assessoria

Na semana passada o material de campanha da Chapa 1, que trás o professor Josealdo Tonholo, foi depredado no Campus A. C. Simões, em Maceió.

Além disso, Tonholo, pediu ao Ministério Público Federal (MPF) a apuração da origem de uma série de vídeos anônimos com acusações voltadas a ele. Segundo Tonholo, os conteúdos que circulam nas redes sociais são caluniosos. O pedido foi protocolado junto ao MPF.

De acordo com o professor, os vídeos foram lançados nas redes sociais no último domingo (28), deferindo palavras de baixo nível também contra a atual reitora da universidade Valéria Correia.

Além disso, ele acrescentou que na última sexta-feira (26), um vídeo com uma montagem de imagem tentava associá-lo a um falso episódio de agressão física a um aluno. Segundo ele, uma semana antes dos vídeos se propagarem nas redes sociais, outro material tentava vinculá-lo à defesa de questões do Partido dos Trabalhadores (PT).

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Polêmica 

Vale lembra que em março deste ano o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), junto a Associação dos Docentes (Adufal), enviaram à Justiça um pedido de prisão da reitora Valéria Correia, do vice-reitor José Vieira da Cruz  e os diretores dos Departamentos de Administração de Pessoal.

Segundo a requisição feita pela advogada Ilana Silva, o não cumprimento de um mandado de segurança que determina a incorporação de reajuste ao salário dos servidores, motivou a abertura do inquérito.

Ainda assim, o que deveria ser apenas uma eleição simbólica já que não depende de partidos políticos para eleger reitores que disputam ao cargo na universidade, as eleições tem se portado eventualmente como uma campanha política.