Nem todos os alunos tiveram acesso ao ensino remoto no período de suspensão das aulas presenciais. Especialmente nas famílias mais pobres, problemas de conexão à internet, por exemplo, impediram que crianças e jovens acompanhassem atividades on-line durante a pandemia.
No último dia 6 de outubro, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou resolução com uma série de normas orientativas para instituições educacionais públicas e particulares de todo o país. Entre elas, que as escolas evitem a reprovação dos alunos.
Desse modo, a mais recente divergência, envolvendo pais e professores, está relacionada a não reprovação de alunos no ano de 2020. Enquanto não se chega a uma conclusão – nacional – sobre o assunto, pelo menos em Alagoas, ele já foi definido pelo governador Renan Filho (MDB).
“Quem tiver estudando remotamente se prepare para fazer as provas e ser aprovado, porque pode ocorrer a aprovação nacional, ou não. Então o que é o mais prudente no momento, é que o aluno se prepare para ser aprovado nos moldes de sempre”, afirmou Renan, durante coletiva à imprensa na última quarta-feira (21).
O secretário de Educação, Fábio Guedes, disse que o assunto está sendo debatido no Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), e que é necessário regulamentação federal. “Então isso fica a cargo do Conselho, e as deliberações dele é que acabam conduzindo os estados e municípios”, finalizou.
Confira:
Renan Filho durante coletiva para anunciar a volta às aulas para adultos — © Reprodução