Casos de AIDS caem em Alagoas pelo terceiro ano seguido

2021 foi o ano em que Alagoas registrou o menor número de contaminação por HIV.

Casos de AIDS apresentam queda em Alagoas

Casos de AIDS apresentam queda em Alagoas

Alagoas registrou uma queda acentuada no número de diagnósticos de HIV e AIDS, pelo terceiro ano seguido. Os dados são de um levantamento do Portal BR104 com informações obtidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), através da Lei de Acesso à Informação.

Em 2021, foram notificados 291 casos de AIDS, sendo 211 pacientes do sexo masculino e 80 do sexo feminino. O número representa uma queda de 37,4% (174 casos) se comparado aos números notificados em 2018, quando foram registrados 465 casos da doença no estado.

Ainda no ano passado, o estado zerou o número de notificações de AIDS entre pacientes de 1 a 14 anos e reduziu em pelo menos três vezes o número de infectados na faixa etária de 15 a 19 anos.

A faixa etária com maior incidência de AIDS em Alagoas é de 30 a 39 anos. Esse dado se repetiu em 2018, quando foram notificados 134 casos. Em 2019, foram 104 casos; em 2020, 108 casos; e em 2021, 80 casos.

Não foram registrados diagnósticos de AIDS em pacientes idosos com idade superior a 80 anos em 2021.

A maior parte dos casos notificados de AIDS são de pacientes residentes na 1ª Região Sanitária do estado, que reúne municípios como Maceió, Rio largo, Pilar, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Flexeiras, Coqueiro Seco, Satuba, Santa Luzia do Norte e Messias.

Veja a tabela com todas as cidades por regiões sanitárias abaixo:

 

Se por um lado, o número de pacientes diagnosticados com AIDS caiu significativamente em Alagoas, entre os anos de 2018 e 2021, o número de mortes pela doença foi o maior dos últimos quatro anos. Foram 149 mortes por AIDS em 2021, contra 140 registrados em 2018.

Sintomas do HIV

A principal orientação é para que as pessoas expostas ao vírus façam o teste o quanto antes. Aquelas que não procurarem atendimento médico, devem ficar atentas, pois a doença pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Febre persistente;
  • Tosse seca prolongada e garganta arranhada;
  • Suores noturnos;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos durante mais de 3 meses;
  • Dor de cabeça e dificuldade de concentração;
  • Dor nos músculos e nas articulações;
  • Cansaço, fadiga e perda de energia;
  • Rápida perda de peso;
  • Candidíase oral ou genital que não passa;
  • Diarreia por mais de 1 mês, náusea e vômitos;
  • Manchas avermelhadas e pequenas bolinhas vermelhas ou feridas na pele.