Cabo Bebeto fala sobre CPI da Covid, Renan Filho e homenagem ao comunismo

Assuntos sobre a saída do PSL, armamento, vacinação contra a Covid-19, entre outros, foram debatidos no programa BR360 desta quinta-feira (15/04).

Entrevista com deputado cabo Bebeto - © Reprodução/BR360

Entrevista com deputado cabo Bebeto - © Reprodução/BR360

O deputado estadual Cabo Bebeto (PTC) foi o entrevistado desta quinta-feira (15/04) no programa BR360, apresentado pelo jornalista do portal BR104, Adelson Andrade. Entre os assuntos abordados na entrevista, está a saída do parlamentar do partido no qual foi eleito em 2018, o Partido Social Liberal (PSL).

Veja a entrevista ponto a ponto:

Saída do PSL

– Houve um desgaste do partido [PSL] nacional e local. Por exemplo, eu ia ser candidato a prefeito de Maceió pelo PSL, foi feita uma reunião em Brasília sobre isso. No outro dia, disseram: Não, vai ser mais não. Isso gerou um desgaste, fora outras questões – disse o parlamentar.

Segundo ele, assuntos internos e “meio que pessoais” não valeriam ser discutidos. O deputado aguarda a posição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que ele e os demais deputados que se desligaram do PSL possam seguir fiéis a ideologia que acreditam.

Armamento

O deputado também falou a respeito do armamento para a população brasileira. Segundo ele, antes mesmo de ser militar, já possuía porte legal de arma.

– Se eu fosse governador ou prefeito de uma cidade, e conseguisse colocar, implantar isso, quando um cidadão construísse seu imóvel e colocasse um contador de energia, ele ganharia uma espingarda. Porque todo mundo tem que defender seu patrimônio – disse o parlamentar.

Vacinação contra a Covid-19

Sobre o andamento da vacinação contra a Covid-19, Cabo Bebeto falou que existe uma politização com as doses de vacinas que estão sendo destinadas para o país. Segundo ele, o Brasil e os EUA sofreram muito com isso.

Homenagem ao PCdoB

Nesta semana, vários parlamentares alagoanos se posicionaram contra um requerimento do deputado Ronaldo Medeiros (MDB) que tinha como objetivo homenagear o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), com exceção do deputado Marcelo Victor (Solidariedade), que se mostrou favorável à homenagem.

Sobre o assunto, Bebeto foi claro: “As vezes as pessoas não usam armas de fogo para matar, não usam faca para matar, elas usam a política da ideologia e isso mata muito mais que arma de fogo”, destacou o deputado ao ser questionado sobre o assunto.

Relação com Renan Filho e JHC

Sobre a relação com o governador do Estado, Bebeto disse que é uma relação política de respeito. O deputado afirma que eles nunca foram amigos, mas que cada um dentro de sua consciência tenta fazer o seu trabalho em favor da sociedade.

Bebeto falou ainda sobre o episódio onde flagrou o chefe do Executivo estadual praticando esportes sem a utilização de máscara. Para o deputado, Renan estava cobrando o uso de máscara em espaço público, enquanto o próprio não usava.

Em relação ao prefeito de Maceió, JHC (PSB-AL), o deputado afirmou que além de uma relação política, existe uma relação pessoal, onde ele acredita no potencial da gestão e da capacidade do prefeito.

 CPI da pandemia

A respeito da CIP da pandemia, o deputado falou que o único questionamento que o brasileiro espera é que todo mundo seja investigado: “Quem não deve não teme”. O deputado falou sobre os senadores que compõem a banca de integrantes, destacando o Pará e Alagoas.

– O governador do Pará, o pai é senador. Em Alagoas, o governador de Alagoas, o pai é senador. Aí esses senadores, que vão fazer parte desta CPI, você acha que o pai vai culpar o filho? – explicou o deputado.