Alagoas — O Banco do Nordeste anunciou que o Estado de Alagoas vai receber cerca de R$ 720 milhões destinados ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Esse valor servirá para estimular investimentos e desenvolver projetos rurais para ajudar na produtividade econômica do estado no próximo ano.
A verba será encaminhada as ações de desenvolvimento da agricultura, pecuária, agroindústria, turismo, comércio e serviços. Pelo menos estes são os cálculos levantados pelo Banco do Nordeste, que deve atender todas as esferas que compõem o empreendimento de produtores rurais.
Essa medida atende a Constituição de 1988, que prevê 1,8% do que é arrecadado em impostos de qualquer natureza para aplicação em programas que financiam os setores na área de atuação da Sudene. O BNB é a fonte principal dos recursos que irá atender todos os financiamentos aos empresários e produtores rurais da região, para que a diferencia entre as regiões do Nordeste e Sul/Suldeste, sejam diminuídas.
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Além disso, o programa atenderá uma parte dos clientes menos favorecidos levando em consideração o porte de cada mini e pequena empresa e produtores rurais. Para o banco, o estado já atende as metas estabelecidas pelo Fundo, atendo a uma política empresarial desenvolvida pelo Estado.
Dentro do contexto divulgado pelo banco, a previsão para o próximo ano terá como prioridade os segmentos de inovações para fomentar parcerias publicas e privadas, para que o turismo e outros seguimentos sejam alavancados no estado. Atendendo aos princípios legais no âmbito das contribuições mínimas de porte e região.
O superintendente de Políticas de Desenvolvimento do BNB, Henrique Tinoco, destacou que orçamento é considerado pelo bando como piso mínimo de aplicação. Já o superintendente estadual do BNB de Alagoas, Pedro Ermírio Fretas, destacou a importância da diversificação econômica existente me pautas do Estado.
“É muito importante perceber a diversificação da pauta econômica do Estado, e o papel do banco no fomento a essas atividades, como a pecuária de corte, bovinocultura de leite, grãos, e tantas outras, com demanda crescente também para investimento em tecnologia e em energias renováveis. A perspectiva nossa é ultrapassar a meta de R$ 720 milhões, a exemplo do que aconteceu no ano passado em que realizamos 114% do que foi orçado para o Estado, chegando a R$ 892 milhões, o dobro dos valores contratados com recursos do FNE em 2017“, finalizou Freitas.