Há tempos, União dos Palmares não tem tido representantes políticos em nível federal e estadual. Um fato que, sem dúvidas, prejudica o seu desenvolvimento. A falta de representatividade faz com que a cidade polo da Zona da Mata se diminua diante de outros municípios menores, que por possuírem líderes políticos de grande influência, veem suas demandas pautadas e o anseio de seu povo atendido.
Em União, a oposição não se define. Entre os ditos ‘projetos em favor do povo’, destacam-se os particulares, a conhecida busca pelo poder. É nítido em alguns posicionamentos a velha presença do EU, “eu sou o melhor”, “eu tenho as melhores propostas”, “eu não preciso da política”. Em meio a arrogância e a soberba, onde fica o povo?
Alguns nomes surgem como pré-candidatos, a grande maioria deles disputou a prefeitura em 2020. Sebastião de Jesus, Manoel Gomes de Barros, Bruno Lopes, Sérgio Rogério, Zé Alfredo e Cicero Aureliano (Tita) são as possíveis figuras que estarão à disposição do eleitor palmarino em 2022. Mas e o candidato do Prefeito? É daqui ou de fora?
Que o prefeito Kil tem se eternizado na política palmarina, isso é um fato. Trata-se do fruto do não entendimento da oposição e da ganância pelo poder. Colecionando escândalos, entre um desastre chamado Beto Baia e as 7 chapas da oposição, o prefeito segue transformando seu maior índice, ou seja, a rejeição, em mandatos.
Nenhuma notícia chegou na boca do povo, e até agora ninguém sabe se teremos um candidato da cidade apoiado pelo gestor. Parece que a dedicação é única e exclusiva para o deputado do sertão Paulo Dantas, que já estampa os carrões dos que trabalham na prefeitura.
E o vice de Kil? Ele não seria o candidato do grupo? Esse vem sendo ofuscado e parece estar longe de ter um progresso político. Há quem duvide, inclusive, de sua indicação para prefeito em 2024. Entre tentativas de comparecer em um ou outro evento, o vice fica cada vez mais longe do sonho de se tornar um gestor. Afinal, já tem até um vereador íntimo do prefeito de olho na cadeira.
De fato, o palmarino ainda não sente segurança e não segue nenhum nome da terra até o momento. Os avanços em forma de obras, progresso e desenvolvimento, ficam esquecidos por falta de representantes palmarinos na Câmara e na Assembleia.
Um fato deveria incomodar os políticos: devido à falta de atuação, nenhum é conclamado representante do povo através da mesma e, novamente, União será invadida por forasteiros que só aparecem de 4 em 4 anos, conquistam o voto do palmarino, e depois, tchau.
Que os palmarinos tenham a possibilidade de escolher os seus representantes, que não fiquem mais na dependência das migalhas que vez ou outra mandam para a cidade. União é cidade polo e precisa recuperar sua condição e força em nível estadual e federal. Que o povo palmarino tenha à sua disposição bons nomes da própria cidade, para avaliar, e quem sabe, votar. A eleição chega já!